Para evitar as fraudes e erros no Censo Escolar, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) reconheceu que não conseguia sozinho resolver o problema e decidiu contratar uma empresa especializada para mapear a situação em todo o país e apresentar soluções para que a autarquia, vinculada ao Ministério da Educação, resolva a questão.
“Serão verificados quais as dificuldades que as escolas têm. Não são só os números de matrículas que estão errados. Mas o porquê eles estão errados. Há falta de documentação nas escolas? Elas estão desorganizadas? Como o armazenamento dos dados está sendo feito? Tudo para deixar os dados do censo cada vez mais fidedignos”, explicou a coordenadora de controle de qualidade e indicadores da Educação Básica da Diretoria de Estatísticas Educacionais do Inep, Carla Maria do Valle Castro.
“Serão verificados quais as dificuldades que as escolas têm. Não são só os números de matrículas que estão errados. Mas o porquê eles estão errados. Há falta de documentação nas escolas? Elas estão desorganizadas? Como o armazenamento dos dados está sendo feito? Tudo para deixar os dados do censo cada vez mais fidedignos”, explicou a coordenadora de controle de qualidade e indicadores da Educação Básica da Diretoria de Estatísticas Educacionais do Inep, Carla Maria do Valle Castro.
A coordenadora afirma que a decisão de contratar a empresa se baseou na recomendação do CGU (Controladoria Geral da União), que cobra, fiscaliza e faz auditorias nos órgãos que recebem verbas federais. A questão também envolve o fato de que quanto mais alunos em uma escola e, consequentemente em um município, maior pode ser a verba federal que uma unidade de ensino ou a localidade pode receber.
Entre os problemas já diagnosticados pelo Inep estão a matrícula de um mesmo aluno em diferentes escolas, um número maior de matrículas do que há, de fato, de estudantes. E para melhor entender as distorções dos números, as ações da empresa de consultoria serão feitas in loco.
A empresa designada para a tarefa foi a Datamétrica, de Recife (PE), cuja seleção foi realizada por meio de pregão eletrônico e, mesmo tendo ficado em segundo lugar, a empresa assinou o contrato após a desclassificação da primeira colocada por falta de requisitos técnicos, segundo a coordenadora do Inep.
A Datamétrica terá a missão de entregar até fevereiro do ano que vem um relatório com a amostra da pesquisa que será feita em 4.600 escolas escolhidas aleatoriamente, mas com a distribuição proporcional aos números de unidades públicas de ensino municipais e estaduais de todos os Estados e do Distrito Federal. No relatório, além do diagnóstico mais detalhado dos problemas, serão apresentadas sugestões ao Inep.
*A jornalista viajou a convite da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
Entre os problemas já diagnosticados pelo Inep estão a matrícula de um mesmo aluno em diferentes escolas, um número maior de matrículas do que há, de fato, de estudantes. E para melhor entender as distorções dos números, as ações da empresa de consultoria serão feitas in loco.
A empresa designada para a tarefa foi a Datamétrica, de Recife (PE), cuja seleção foi realizada por meio de pregão eletrônico e, mesmo tendo ficado em segundo lugar, a empresa assinou o contrato após a desclassificação da primeira colocada por falta de requisitos técnicos, segundo a coordenadora do Inep.
A Datamétrica terá a missão de entregar até fevereiro do ano que vem um relatório com a amostra da pesquisa que será feita em 4.600 escolas escolhidas aleatoriamente, mas com a distribuição proporcional aos números de unidades públicas de ensino municipais e estaduais de todos os Estados e do Distrito Federal. No relatório, além do diagnóstico mais detalhado dos problemas, serão apresentadas sugestões ao Inep.
*A jornalista viajou a convite da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
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